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A Operação Influenza, deflagrada hoje pela Polícia Federal em Santa Catarina, prendeu empresários, funcionários públicos e um delegado federal aposentado. Eles são acusados de corrupção, lavagem de dinheiro, ocultação de bens, rendas e movimentações financeiras, uso de documentos falsos e fraudes em licitações.

“São muitos tipos de crime, muitas condutas em torno da empresa Agrenco Group. Os dirigentes dela corrompiam funcionários públicos e praticavam outros crimes, como comprar ações quando estavam em baixa – de posse de informações privilegiadas – e vender quando estavam em alta”, explicou o delegado federal Thiago Giavanotti, um dos coordenadores da operação.

Além dos diretores da Agrenco Group, Francisco Ramos, Antônio Augusto Pires e Antônio Iafélice, também foram presos o ex-superintendente do Porto de Itajaí, Wilson Rebelo, três funcionários do Sistema Portuário de São Francisco e o delegado-chefe da Receita Federal em Itajaí, Jacson Aluir Corbare. Ao todo, foram 24 mandatos de prisão e 54 mandatos de busca e apreensão.

“Algumas prisões são temporárias, de cinco dias, outras são preventivas, de 30 dias. Mas as pessoas que colaborarem com as investigações poderão ser soltas antes”, explicou Giavanotti.

Mariana Jungmann

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